sábado, 30 de junho de 2012

Heloísa Périssé vai estreiar nova peça em São Paulo

Em outubro deste ano, a atriz Heloísa Périssé, a Monalisa de “Avenida Brasil”, chegará às bancas com um quadrinho. No caso, será a personagem Tati – papel que ela interpretou desde os tempos da “Escolinha do Professor Raimundo” – que ganhará um gibi. Quem vai assinar o projeto será o cartunista Ziraldo. A proposta é chegar às bancas em seguida do filme “O Diário de Tati”, que a artista rodou em 2008 e chegará às telonas em agosto.

“O filme teve algumas questões burocráticas para resolver. Por isso, só agora ficou pronto. Mas eu achei ótimo”, diz à coluna, referindo-se ao elenco que amadureceu. “Agora, o pessoal está todo reunido e forte. O Marcelo Adnet, por exemplo,  virou dono da MTV. O Marcos Caruso, que é o pai da Tati, está comigo na novela. E o Gregório (Duvivier) e a Maria Clara Gueiros estouraram. Estou feliz da vida”, diz ela.

No longa, Tati continua com os seus conflitos de adolescente, mas ainda mais atrapalhada. Segundo Heloísa, todas as idades vão poder conferir. “Já fiz uma cabine para a Antônia (a filha de 5 anos da comediante) e as amiguinhas dela”, explica à coluna.

Ao mesmo tempo, a humorista vai relançar o livro “O Diário de Tati”. O Gibi com a caricatura de Ziraldo, por sua vez, está em fase final. Depois disso, Heloísa voltará aos palcos de São Paulo com um monólogo, dirigido pelo marido. O nome do espetáculo será: “Cuidado, Ela Morde”. “Fico ansiosa só de pensar em voltar para São Paulo. O público aí é ótimo e exigente também”, fala.

Enquanto isso, ela torce para que apareça um romance para ela em “Avenida Brasil”. “Tadinha da Mona, ela precisa de um amor verdadeiro, né?”, diz.

Fonte: Jornal Bom Dia

segunda-feira, 25 de junho de 2012

NY de cabeça para baixo: Ingrid Guimarães e Maria Paula rodam longa

Elenco reunido: Ingrid Guimarães, Eriberto Leão, Maria Paula, Bruno Garcia e Eduardo Melo se protegem da chuva fina que caiu durante a filmagem em Manhattan (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)




Alice e Marcela acabam de passar uma semana agitadíssima em Nova York. As personagens vividas por Ingrid Guimarães, 40 anos, e Maria Paula, 41, fecharam um contrato para abrir uma sex shop na maior metrópole americana. Esse é o ponto de partida de "De Pernas pro Ar 2", sequência do filme campeão de audiência nos cinemas brasileiros no ano passado, com 3,6 milhões de espectadores, que tem estreia marcada para 28 de dezembro.
Além da dupla, a reportagem de QUEM encontrou, na esquina da Avenida Madison com a Rua 41, no coração de Manhattan, os atores Bruno Garcia, 41, que faz João, o marido de Alice, e Eriberto Leão, 40, o Ricardo, que aparece pela primeira vez na sequência. Ele despertará o interesse de Marcela. Também embarcou para Nova York, com muita roupa de frio, apesar de as filmagens serem na primavera, Rosa, a empregada doméstica de Alice e João, vivida por Cristina Pereira, 62. Curiosamente, justo na externa gravada ao lado do imponente prédio da Biblioteca Pública da cidade, o tempo virou. Uma chuva fina e gelada fez os atores passarem frio com suas roupas mais leves. “A Rosa tinha razão, está vendo?”, brincava Bruno Garcia, feliz em filmar pela primeira vez na cidade.
Ingrid Guimarães (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)
CANTADA 
“O filme fala desta mulher que está sempre tentando se equilibrar, que vive no esforço de se dividir entre trabalho, marido e filho. Sou eu! Nunca sonhei em me casar tradicionalmente na igreja, de branco, fiz um almocinho em casa para amigos quando me casei. Gente, eu já me casei em novela, está ótimo, né?”, brinca Ingrid Guimarães, que aproveitou para falar também da idade. “Estou muito melhor chegando aos 40. Não tenho saudade de mim aos 17 anos. Estou ótima!”, diz.
O clima de comédia quase erótica do filme parece ter se espalhado pela viagem. “Os nova-iorquinos são incríveis. Na frente de onde filmamos tinha uma perfumaria e entrei para comprar um perfume. E não é que tomei uma cantada do vendedor, um negão que me convidou para jantar? Na lata?”, diverte-se Maria Paula, lembrando que sua personagem, Marcela, chega a Nova York “em ponto de bala”, porque há tempos não namora. “Na cena que a gente fez hoje, ela voa em cima do personagem do Eriberto! Ataquei mesmo, né?”, conta. Eriberto Leão confirma: “Sou atacado, né? Foram vários takes e ainda ganho para isso, minha gente! Pode?”.
Bruno Garcia ficou impressionado com a quantidade de conterrâneos que encontrou. “Os brasileiros estão em todos os cantos, tirei muitas fotos com fãs. O mais engraçado foi no museu de Madame Tussauds, na Times Square. Um turista brasileiro me disse que iria inventar para os amigos que tinha uma estátua minha lá e eu posei para ele, paradão.”
Elenco reunido (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)

Ingrid Guimarães e Maria Paula (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)

Eriberto Leão vê fotos das cenas no celular da produtora Mariza Leão (à esq.); Maria Paula (à dir.) (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)

Ingrid Guimarães (Foto: Mariana Vianna/Divulgação)

sábado, 23 de junho de 2012

"De Pernas Pro Ar 2" leva sex shop a Nova York

Rio e Nova York. Da próxima vez, quem sabe, Paris. A vida de Roberto Santucci virou de pernas para o ar nos últimos tempos. Diretor de filmes pequenos, maldito – ou quase –, ele estourou na bilheteria e passou a ser bajulado por produtores e distribuidores. Para quem havia feito 60 mil espectadores com "Bellini e a Esfinge", adaptado do livro de Tony Bellotto, com elenco global, Malu Mader e Fábio Assunção à frente, os 3,6 milhões de público de "De Pernas pro Ar"  tiveram o efeito de uma revolução. O mercado exigiu e Santucci conclui "De Pernas pro Ar 2", depois de realizar outra comédia que ainda não estreou, "Até Que a Sorte nos Separe", com Leandro Hassum.





Humor, humor – mas Santucci continua sonhando com seus policiais e com um lançamento decente para "Alucinados", um filme no qual colocou todo o seu coração. Quem disse que ele encontrou parceiros para a finalização? "Ninguém queria saber", ele conta.

O convite da produtora Mariza Leão para que dirigisse "De Pernas Pro Ar" o pegou de surpresa. "Ela viu em mim um potencial e um profissionalismo que, pelo visto, estavam passando despercebidos." O filme arrebentou, Santucci virou um diretor quente no mercado e as estrelas do filme – Ingrid Guimarães e Maria Paula – dispararam no firmamento do cinema nacional.




O sucesso foi tão grande que, no 2, com estreia em 28 de dezembro, Ingrid transformou a sex shop em franquia e está abrindo filial em Nova York. O filme vai bater o próprio recorde? "Ninguém criticou mais o acabamento do primeiro filme que eu", diz Mariza Leão. "A meta com a parte 2 é melhorar tecnicamente. Quando lancei o 1 rezava para que fizesse 1,5 milhão de espectadores. Foi muito além e agora o que vamos fazer é acompanhar a evolução dos personagens", explica a produtora.
Até onde poderá ir essa evolução? "De Pernas pro Ar 2" vai a Nova York e abre a brecha para outra sucursal da loja em Paris. Teremos o 3? "Peraí, antes é preciso lançar o 2", agora é Santucci quem fala.
"De Pernas pro Ar" foi parcialmente, ou quase todo, filmado no campus da Universidade Cândido Mendes. Encravado na mata, o campus foi desativado e está à venda. Com prédios e salas abandonados, Marisa, Santucci e equipe só tiveram de se adaptar às condições locais. Uma sala virou quarto de hotel em Nova York, outra virou a sex shop que está sendo inaugurada.

A cena filmada no dia em que a reportagem visita o set é justamente a da inauguração da loja. Comes e bebes, muitos figurantes em trajes de festa. As janelas estão vedadas por papel verde e o motivo é simples. Através do vidro o espectador vai ver a paisagem urbana de Nova York, aplicada digitalmente. Mas isso será depois.



Neste dia, o cenário de festa vira o maior barraco, porque as sócias Ingrid Guimarães e Maria Paula brigam feio. A primeira acusa a segunda de haver roubado seu homem. À medida que o bate-boca aumenta, os figurantes participam. "Oooohhhh", "nãooooo". Dá vontade de rir só vendo a cena no vídeo, de onde Santucci acompanha a filmagem.
Ele explica qual foi seu maior desafio – "O primeiro filme lançou a piada e foi bem-sucedido, mas não poderíamos simplesmente reproduzir. Sem deixar cair a peteca do humor, criamos aqui uma dramaturgia mais densa, por que não? A preocupação é dar aos espectadores um pouco mais dos personagens com quem eles já se identificaram. Ingrid virou uma empresária tão bem-sucedida que não está tendo tempo para o marido (Bruno Garcia). É uma típica mulher moderna, competitiva, que coloca a carreira em primeiro plano e colhe as consequências."
Ingrid fala da personagem. "Alice é o retrato das mulheres que deixam o marido no segundo plano, num tipo de traição que não envolve outro homem e sim, a omissão." Mas há, sim, outro homem – e ela ensaia um triângulo amoroso com o personagem de Eriberto Leão, uma novidade na trama.